sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Inteligência Artificial. Assinatura de “Apelo à ética da IA” no Vaticano


Em 28 de fevereiro, será assinado um chamado para a ética da IA ​​em Roma, após um seminário da Pontifícia Academia da Vida sobre o tema Inteligência Artificial. A reunião será realizada no Vaticano de 26 a 28 de fevereiro e é aberta ao público que se inscrever. O documento será apresentado ao papa.

O Documento de Ética da AI para Roma, promovido pela Pontifícia Academia para a Vida, a favor de uma perspectiva ética sobre inteligência artificial, será publicado em Roma em 28 de fevereiro. Os dois primeiros signatários são exatamente as grandes empresas de computação, Microsoft e IBM. O documento será apresentado no final de um seminário organizado pela Academia Pontifícia para a Vida, a partir de 26 de fevereiro.

É a segunda vez que esse seminário é realizado, refletindo sobre questões éticas e antropológicas no campo da robótica e da inteligência artificial, à luz do interesse também demonstrado pelo Papa Francisco. Segundo o presidente da Pontifícia Academia para a Vida, Vincenzo Paglia, as sessões de estudo serão duas, com o tema: "O bom algoritmo?" (26-27 de fevereiro) e "Por uma inteligência artificial humanística" (28 de fevereiro). O seminário é aberto ao público após inscrição gratuita. O Papa Francisco falará à assembléia em links audiovisuais do Palácio Apostólico.

Enquanto isso, o "apelo de Roma à ética no campo da inteligência artificial" será apresentado em uma conferência pública no auditório da Via della Conciliazione 4, na presença de Vincenzo Paglia; Presidente da Microsoft, Brad Smith; O vice-presidente da IBM, John Kelly III, presidente do Parlamento Europeu David Sassoli e o CEO da Fao, Dongyu Qu. Em uma audiência no ano passado, 25 de fevereiro, com participantes da Assembléia da Pontifícia Academia para a Vida, o Papa Francisco havia declarado: “... existe o perigo de dar vida à lógica dos dispositivos que decidem seu valor. Essa reversão está destinada a levar a resultados extremamente prejudiciais: a máquina não apenas dirige a si mesma, mas também consegue conduzir o homem. assim,
Fonte: Vatican News

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Conselho de Cardeais: leitura completa da nova Constituição Apostólica


O texto da nova Constituição Apostólica, revisto à luz das contribuições oferecidas pelos Departamentos da Cúria Romana e por especialistas, "foi objecto de uma leitura completa" do Conselho dos Cardeais (C6), que tem reunido durante três dias de 17 a 19 de fevereiro de 2020 para a sua 33ª reunião.

Na presença do Papa Francisco, os cardeais continuaram seus trabalhos no texto da nova Constituição, levando em consideração “as sugestões feitas nas últimas semanas pelos cardeais residentes em Roma que ainda não tiveram a oportunidade de enviar suas propostas”.

A leitura do texto continuará durante a próxima sessão, em abril de 2020.

A nova Constituição Apostólica, provisoriamente intitulada Predicate evangelium, é chamada para substituir o bônus Pastor , uma constituição elaborada sob o pontificado de São João Paulo II, em vigor desde 28 de junho de 1988, e composta por 193 artigos, 2 anexos e emendas posteriores feitas por os papas Bento XVI e Francisco.

Durante a reunião, todos os membros do C6 estiveram presentes: os cardeais Oscar Andres Rodriguez Maradiaga (Honduras, coordenador), Giuseppe Bertello (Vaticano), Sean Patrick O'Malley (Estados Unidos), Oswald Gracias (Índia), Reinhard Marx (Alemanha) e Pietro Parolin (Secretário de Estado). Presentes também: Dom Marcello Semeraro, bispo de Albano (Itália), secretário do C6, e dom Marco Mellino (Itália), secretário assistente.

Lembre-se de que o Concílio de Cardeais (C6) é uma estrutura criada em 2013 para ajudar o Papa na reforma da Cúria Romana.
Encontro com os Chefes do Dicastério da Cúria Romana, 05.05.2020 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Porque as profecias bíblicas estão tão erradas


Profecias sobre o advento Bahá’í
Daniel 8:14 - “2300 dias e será feita justiça ao Santuário”
É neste ponto que a pergunta-título “Por que a Fé Bahá'í surgiu em 1844?” é respondida. Lembremos do que os discípulos pediram a Jesus: “Dize-nos quando vai ser isso, e qual o sinal da tua Vinda e da consumação dos tempos” Mateus 24:3.
Respondendo aos discípulos (Mateus 24:4-14), Jesus fala dos sinais da consumação dos tempos e de Sua vinda através de imagens simbólicas, tais como: guerras [conflitos espirituais, individuais e coletivos], fome [fome espiritual], terremotos [a insegurança causada pelo chão tremendo sob os pés], falsos profetas [aqueles que se aproveitam da insegurança e desviam o povo].
É verdade que essas alegorias espirituais podem também representar eventos no mundo físico.
Todavia, a identificação tais eventos como os sinais preditos se afigura inconclusiva, porquanto guerras, fome, terremotos e falsos profetas são infelizmente corriqueiros na história humana.
Logo a seguir, Jesus informa quando vai ser isso:
“Quando, portanto, virdes a abominação da desolação, de que fala o profeta Daniel,
instalada no lugar santo - que o leitor entenda!” Mateus 24:15.
Assim, na visão de Daniel que fala da abominação da desolação é a chave para se saber quando Jesus voltaria. A passagem a que Cristo se refere é certamente aquela encontrada em Daniel 8:13-17, a qual revela com extrema clareza o período até o tempo do Fim, ou da consumação dos tempos, quando, então, Sua vinda ocorreria. Daniel relata que, em sua visão, um santo indagou a outro:
“... Até quando irá a visão do sacrifício perpétuo, da desolação da iniqüida-de [a
abominação da desolação], e do Santuário e da legião calcados aos pés?” Daniel 8:13. “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs [dias, portanto]. Então será feita justiça ao Santuário.” Daniel 8:14.
“Gabriel, explica a este a visão!” Daniel 8:16
“Então ele me disse: “Filho do homem, fica sabendo que a visão se refere ao tempo do Fim” Daniel 8:17.
Utilizando os mesmos parâmetros que se confirmaram corretos para interpretar as profecias de Daniel referentes ao Primeiro Advento de Jesus, o resultado será:
2300 anos contados a partir de 457 AP = 1844 DP (ano “0” adicionado). 
(Veja em 8rei, pagina, 21 - Referencia à Crucificação de Jesus em 33 DP: 457a.p.)
E disse: "Vou contar-lhe o que acontecerá depois, no tempo da ira, pois a visão se refere ao tempo do fim”.
O carneiro de dois chifres que você viu representa os reis da Média e da Pérsia. Daniel 8:19-20.
O bode peludo é o rei da Grécia, e o grande chifre entre os seus olhos é o primeiro rei.
Os quatro chifres que tomaram o lugar do chifre que foi quebrado são quatro reinos que surgirão da nação daquele rei, mas não terão o mesmo poder. Daniel 8:21-22
Comentários sobre a abominação da desolação, ou desolação da iniqüidade, e legião calcados aos pés serão feitos adiante, quando mencionarmos alguns aspectos do Islã.
Outros eventos ocorreram em 1844 que pudesse representar o tempo do fim e o segundo advento de Jesus?
É de se notar que o surgimento do Báb não pode ser entendido como uma tentativa de cumprimento “forçado” da profecia de Daniel, até porque o evento ocorreu no rígido mundo Islâmico Shiita(Xiita) da Pérsia do século XIX, onde a leitura, ou mesmo a posse, de qualquer livro que não fosse diretamente
relacionado ao Corão era proibida. Assim, aqueles milhares que aceitaram apaixonadamente o Báb, a ponto de dar suas vidas por Sua Causa, não tinham conhecimento das expectativas messiânicas Cristãs.

Uma vez mais a Unidade Teológica se revela. É que, no Islã Shiita predominante no Irã, há uma profecia de que o 12º Imame, Muhammad al-Mahdí, considerado o legítimo sucessor de Maomé e desaparecido no ano 260 AH (Anno Hegira), retornaria no Dia do Julgamento como um libertador. No Corão está escrito: No fim, subirão até Ele num dia que, para vossas medidas, equivale a mil anos. Ele é o vosso Senhor.” (Surah 32-5, equivalente a 2 Pedro 3:8). Assim, a profecia era esperada para ocorrer no ano Islâmico de 1260 AH (1260+1000), o qual, como comentaremos adiante, corresponde ao mesmo ano de 1844 DC. A Data 1844 do calendário Gregoriano é, 1260 AH do Calendário mulçumano.
Ele rege todos os assuntos, desde o céu até à terra(1226); logo (tudo) ascenderá a Ele, em um dia cuja duração será de mil anos, de vosso cômputo. Surah 32-5 - pg 356 Como disse, o ano 1260 do calendário Islâmico corresponde exatamente ao ano 1844 do calendário Gregoriano. Ora, então as duas testemunhas (Maomé e Ali) “testemunharam” por 1260 anos, vestidas de saco (à moda antiga), sob a abominação da desolação causada pelos Umayyads. Assim, só resta saber o que ocorreu em 1844 DC aos Judeus, o povo santo, para o completo entendimento das
profecias até aqui analisadas.

O Ano 1260 A.H., somando-se as cifras 1,2,6 e 0 iguala-se a nove, valor numérico da palavra Bahá, pela tabela cabalística também é 9.
– A única Sura que não começa com a Invocação, antes mencionada, é a 9º.
Opinião de Bahá'í
Abddu'l-Bahá interpretou o Livro de Apocalipse 11: 3 "E darei poder a minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco.". As duas testemunhas e as duas oliveiras são Muhammad(Maomé) e Imame Ali, 'Ali ibn Abi Talib(foi o primo e genro de Maomé. Ele governou como o quarto califa de 656 a 661, mas é considerado como o legítimo sucessor imediato do
profeta Maomé pelos muçulmanos xiitas. Na qual báb era desentende.). Comparados a Moisés e Josué.
Os 1260 anos são anos lunares que se referem a AH 1260 quando Sayyed ‘Ali Muhammad Shirazi se revelou o representante especial de Muhammad al-Mahdi em 23 de maio de 1844.
O arquétipo do Mensageiro de Deus estava claramente presente na figura do Báb. Ele manifestava uma conduta nobre, ética, irrepreensível, um conhecimento inato e pene-trante, um carisma que atraia quem Dele se aproximava, e uma aceitação serena das provações e do martírio a que foi submetido.
Exatamente como Moisés, Jesus e Maomé...
O Báb afirmava aos seguidores que o mais importante aspecto de Sua missão era como o de uma Porta, que se fechava para um ciclo de Revelações (o fim ou a consumação dos tempos) e se abria para um novo ciclo no qual um Grande Mensageiro logo iria se mani-festar - Bahá'u'lláh, literalmente, em árabe, a “Glória de Deus”. Estava inaugurada a Era Bahá'í. No ano e lugar predito, não somente por
Jesus e Daniel como aqui explicitado, mas por dezenas de outros profetas, no Velho e no Novo Testamento e no Corão.

Siyyid 'Ali-Muhammad, o Báb anulou a interpretação do Alcorão e da Bíblia através de um ritual em Meca para implantar o babismo que possuía o Bayán como leis espirituais; uma dessas leis permitia o uso de tatuagens com o objetivo de anteceder o sinal unificador que será implantado no futuro; porém, muito mais avançado.
Para entender melhor a origem espiritual da ONU precisa voltar ao ano de 1844 na Pérsia (atual Irã). Foi nessa época em que o jovem Siyyid Ali Mohamad (Báb, 1819-1850) com apenas 25 anos anunciou ser o Q’aim (aquele que se levanta). E desde então ele ficou conhecido como o Báb (A porta). Para os xiitas, ele deveria ser aquele que precede o 12 Imã oculto. Mas os xiitas aguardam de forma direta a
revelação desse Imã, por esse motivo e por ter anulado as leis do Alcorão, o Báb foi aprisionado em vários locais, sendo finalmente fuzilado em Tabríz, em 1850, por um pelotão de 750 soldados. Após Sua morte, mais de 20000 de Seus seguidores foram martirizados, mas isso não foi capaz de deter a expansão e evolução do Babismo.
Para os cristãos verdadeiros, ele é o sétimo rei do livro de apocalipse (aquele que convém que dure um pouco de tempo) e que antecede o oitavo rei (Ap 17:11):
O sétimo rei morreu ainda jovem (sua vida religiosa durou apenas 6 anos) após a sua proclamação, isso significa que ele tinha uma certa proximidade com os bjetivos do oitavo rei que é a besta do Abismo:
E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo. Apocalipse 17:10
O oitavo rei também será responsável pela implantação da nova economia mundial, pois foi ele que criou o plano econômico para que o seu executivo mundial colocar em ação. Esse homem foi um líder espiritual que usa um sinal (ou símbolo) que representa a sua religião, o seu nome que é considerado sagrado, bem como o número de letras do seu nome:
Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Apocalipse 13:17.
Abaixo temos um resumo dos principais feitos do Báb para a nova ordem mundial:

Entenda como o Báb anulou:
O Alcorão
Em dezembro de 1844, o Báb partiu para Meca, onde são feitas as orações do ramadan; e realizou um ritual bem diferente. Ele matou nove animais em seu nome. A morte de 9 animais representa a unificação das nove principais religiões. Após esse sacrifício circundou a Kaaba.
Esse círculo representa a submissão do islã ao babismo que foi a religião criada por ele. A forma circular na Kaaba e a morte dos animais criou um objeto semelhante a figura ao lado que é uma estrela de nove pontas. E assim o Sinal e o número 9 foram consagrados na nova ordem mundial. E agora só faltava a revelação do nome do imã oculto número 12 para dar inicio à nova economia mundial. Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. ( Apocalipse 13:17). (A Presença de Deus parte 1, pg: 39-L41).
Revelação Bábi.

A Bíblia:
Como sabemos, o número que representa o Senhor(*) é o sete (Apocalipse 1:12). O Báb se considerava o último manifestante de cristo. Antes do sacrifício, ele se considerava regido pelo número 7. Ou seja, 1 (uma manifestante de DEUS) /7 (um suposto cristão ou as sete voltas na Kaaba). Se dividirmos esse número (1/7) nós obtemos o PI que representa a volta circular que ele fez na Kaaba: 0,142857. Como ele anulou os ensinamentos do Senhor(*) ele realizou a operação inversa que é a multiplicação. Se multiplicarmos 0,142857 por 7 temos: 0,999999 que é o número sagrado da nova ordem. E agora sim ele poderia interpretar a Bíblia e o Alcorão da maneira que bem quisesse, pois ele recebeu poder espiritual de satanás para começar a sua obra.
Em 1844 começou uma nova era e também foi marcado por cálculos, sonhos e visões, isto é as profecias bíblicas foram somente até 1844.
8Rei.

domingo, 16 de fevereiro de 2020

O Papa consultará novamente o Conselho Cardeal

A partir de segunda-feira (17), o Papa consultará novamente o Conselho Cardeal.

Francisco e o Conselho de Cardeais (C6) se reunirá novamente na manhã da segunda-feira para discutir a reforma da cúria Romana. Acima de tudo, trata-se de redigir uma nova constituição do Vaticano; da chamada "Constituição Apostólica", apenas o título é conhecido até agora, "Evangelho Predicado" (Pregar o Evangelho).
As atividades prosseguirão até quarta-feira (19/02). À mesa, o estudo da nova Constituição Apostólica.

O documento que deverá substituir a “Pastor Bonus”, a Constituição apostólica promulgada por João Paulo II e em vigor desde 28 de junho de 1988, composta por 193 artigos, 2 Adnexum e sucessivas modificações introduzidas por Bento XVI e Francisco.

O esboço desta Lei Básica é o resultado mais importante das 32 reuniões do Conselho Cardeal que Francisco organizou após sua eleição em 2013. As conferências episcopais e as instituições da cúria têm trabalhado no texto nos últimos meses. Suas sugestões para melhoria devem ser incorporadas ao rascunho.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Papa deixa claro que documento final todo seja levado a prática

Em entrevista exclusiva ao Vatican News, dom Cláudio falou sobre como atuar o documento “Querida Amazonia”, do Papa Francisco, na realidade daquela região.
"É a continuação do processo, exatamente. Claro que isso tem também uma repercussão para todo o mundo, não apenas na Amazônia. É como a Laudato si', que já tocou nos pontos fundamentais, e esse Sínodo é um fruto também da Laudato si', não só, mas também da Laudato si', então, isso realmente tem a ver também com toda a questão ecológica e socioambiental. Social, na questão da pobreza, a ecologia, a questão cultural, enfim, tudo isso tem a ver com a comunidade mundial inteira e com a Igreja universal em todo mundo. Mas, de modo muito específico, o Sínodo quis tratar da realidade amazônica e da sua gente amazônica e da Igreja na Amazônia. Então, nós temos que, de fato, continuar agora esse processo, voltando às bases, e, ali, começando também a construir algumas das organizações necessárias como, por exemplo, esse organismo eclesial para a Pan-Amazônia que está previsto ali para a Amazônia. Um organismo eclesial que vai, na verdade, e de alguma forma, coordenar e animar todo esse processo. Outras coisas dizem respeito, por exemplo, à questão da educação, da comunicação, que são grandes áreas que deverão ser imediatamente retomadas para ver como é que nós vamos conseguir realmente fazer uma comunicação para todo esse processo, porque a comunicação é fundamental. E quais são os instrumentos que nós temos e de que forma nós vamos poder escutar e devolver sempre de novo aquilo que vai ser no processo. Como, também, a questão da educação: de como ir educando numa Educação inclusiva e de escuta, onde esse processo todo não é uma educação de ensino, que ensina coisas, mas que vai formando convicções e vai formando práticas adequadas a toda a questão que o Sínodo se pôs."

Os pontos de análise
Dom Claudio, então, respondeu sobre o debate gerado em relação ao celibato e a possibilidade de ordenar sacerdotes casados:
"Será difícil dizer se vai frustrar ou não frustrar. Não sei dizer isso. As pessoas que se dirão frustradas deverão dizer isso, não tem nenhuma se vai frustrar pessoas. Repito porque o Papa deixou claro que o documento todo, não alguns números sim, outros não, mas o documento todo seja levado a prática."

A tarefa pós-sinodal
O convite de Dom Cláudio, então, reflete o mesmo do Papa Francisco para que a Igreja acolha a “Querida Amazonia” e a ponha em prática:
"Na verdade é um texto muito bonito e muito significativo, de muito conteúdo, onde o Papa, de fato, apresenta o documento e diz que a Igreja acolha o documento, que a Igreja leia o documento, que a Igreja ponha em prática. Ele diz claramente que a Igreja toda se esforce para pôr em prática esse documento final. E, por isso mesmo, ele não cita nenhum número, nenhum texto do Documento Final, exatamente pra dizer que não há textos que podem se deixar de lado - uns sim, outros não. É o texto todo que a Igreja deve procurar pôr em prática. Isso está muito claro, mas isso dentro de um processo, que também o Papa deixou muito claro, que é um processo. E, portanto, nós voltamos também com toda essa documentação - seja o Documento Final, seja a Exortação do Papa, nós voltaremos às bases para ali, de novo, começarmos junto com o povo, começar a construir esses caminhos. Como, então, construir esses caminhos agora, nesse momento do processo - um processo que teve um ponto alto, sim, no Sínodo, mas não terminou ali. É um caminho que ainda temos que percorrer, continuar percorrendo, como a Igreja deverá fazer sempre na história."

O sentido desta Exortação, Querida Amazônia
“A Amazônia querida apresenta-se aos olhos do mundo com todo o seu esplendor, o seu drama e o seu mistério.” Assim tem início a Exortação apostólica pós-sinodal, Querida Amazônia. O Pontífice, nos primeiros pontos, (2-4) explica “o sentido desta Exortação”, rica de referências a documentos das Conferências episcopais dos países amazônicos, mas também a poesias de autores ligados à Amazônia. Francisco destaca que deseja “expressar as ressonâncias” que o Sínodo provocou nele. E esclarece que não pretende substituir nem repetir o Documento final, que convida a ler “integralmente”, fazendo votos de que toda a Igreja se deixe “enriquecer e interpelar” por este trabalho e que a Igreja na Amazônia se empenhe “na sua aplicação”.
http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/apost_exhortations/documents/papa-francesco_esortazione-ap_20200202_querida-amazonia.html#2

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Querida Amazonia, a Exortação do Papa por uma Igreja com rosto amazônico

 Exortação pós-sinodal sobre a Amazônia foi publicada esta quarta-feira (12/02). O documento traça novos caminhos de evangelização e cuidados do meio ambiente e dos pobres. Francisco auspicia um novo ímpeto missionário e encoraja o papel dos leigos nas comunidades eclesiais.

“A Amazônia querida apresenta-se aos olhos do mundo com todo o seu esplendor, o seu drama e o seu mistério.” Assim tem início a Exortação apostólica pós-sinodal, Querida Amazônia. O Pontífice, nos primeiros pontos, (2-4) explica “o sentido desta Exortação”, rica de referências a documentos das Conferências episcopais dos países amazônicos, mas também a poesias de autores ligados à Amazônia. Francisco destaca que deseja “expressar as ressonâncias” que o Sínodo provocou nele. E esclarece que não pretende substituir nem repetir o Documento final, que convida a ler “integralmente”, fazendo votos de que toda a Igreja se deixe “enriquecer e interpelar” por este trabalho e que a Igreja na Amazônia se empenhe “na sua aplicação”. O Papa compartilha os seus “Sonhos para a Amazônia” (5-7), cujo destino deve preocupar a todos, porque esta terra também é “nossa”. Assim, formula “quatro grandes sonhos”: que a Amazônia “que lute pelos direitos dos mais pobres”, “que preserve a riqueza cultural”, que “que guarde zelosamente a sedutora beleza natural”, que, por fim, as comunidades cristãs sejam “capazes de se devotar e encarnar na Amazônia”.

O sonho social: a Igreja ao lado dos oprimidos
O primeiro capítulo de Querida Amazônia é centralizado no “Sonho social” (8). Destaca que “uma verdadeira abordagem ecológica” é também “abordagem social” e, mesmo apreciando o “bem viver” dos indígenas, adverte para o “conservacionismo”, que se preocupa somente com o meio ambiente. Com tons vibrantes, fala de “injustiça e crime (9-14). Recorda que já Bento XVI havia denunciado “a devastação ambiental da Amazônia”. Os povos originários, afirma, sofrem uma “sujeição” seja por parte dos poderes locais, seja por parte dos poderes externos. Para o Papa, as operações econômicas que alimentam devastação, assassinato e corrupção merecem o nome de “injustiça e crime”. E com João Paulo II, reitera que a globalização não deve se tornar um novo colonialismo.

Os pobres sejam ouvidos sobre o futuro da Amazônia
Diante de tanta injustiça, o Pontífice fala que é preciso “indignar-se e pedir perdão” (15-19). Para Francisco, são necessárias “redes de solidariedade e de desenvolvimento” e pede o comprometimento de todos, inclusive dos líderes políticos. O Papa ressalta o tema do “sentido comunitário” (20-22), recordando que, para os povos amazônicos, as relações humanas “estão impregnadas pela natureza circundante”. Por isso, escreve, vivem como um verdadeiro “desenraizamento” quando são “forçados a emigrar para a cidade”. A última parte do primeiro capítulo é dedicado às “Instituições degradadas” (23-25) e ao “Diálogo social” (26-27). O Papa denuncia o mal da corrupção, que envenena o Estado e as suas instituições. E faz votos de que a Amazônia se torne “um local de diálogo social” antes de tudo “com os últimos. A voz dos pobres, exorta, deve ser “a voz mais forte” sobre a Amazônia.

O sonho cultural: cuidar do poliedro amazônico
O segundo capítulo é dedicado ao “sonho cultural”. Francisco esclarece que “promover a Amazônia” não significa “colonizá-la culturalmente” (28). E recorre a uma imagem que lhe é cara: “o poliedro amazônico (29-32). É preciso combater a “colonização pós-moderna”. Para Francisco, é urgente “cuidar das raízes” (33-35). Citando Laudatosi’ Christus vivit, destaca que a “visão consumista do ser humano” tende a “a homogeneizar as culturas” e isso afeta sobretudo os jovens. A eles, o Papa pede que assumam as raízes, que recuperem “a memória danificada”.

Não a um indigenismo fechado, é preciso um encontro intercultural
A Exortação se concentra depois sobre o “encontro intercultural” (36-38). Mesmo as “culturas aparentemente mais evoluídas”, observa, podem aprender com os povos que “desenvolveram um tesouro cultural em conexão com a natureza”. A diversidade, portanto, não deve ser “uma fronteira”, mas “uma ponte”, e diz não a “um indigenismo completamente fechado”. A última parte do segundo capítulo é dedicada ao tema “culturas ameaçadas, povos em risco” (39-40). Em qualquer projeto para a Amazônia, esta é a recomendação do Papa, “é preciso assumir a perspectiva dos direitos dos povos”. Estes, acrescenta, dificilmente podem ficar ilesos se o ambiente em que nasceram e se desenvolveram “se deteriora”.

O sonho ecológico: unir cuidado com o meio ambiente e cuidado com as pessoas
O terceiro capítulo, “Um sonho ecológico”, é o mais relacionado com a Encíclica Laudato si’. Na introdução (41-42), destaca-se que na Amazônia existe uma relação estreita do ser humano com a natureza. Cuidar dos irmãos como o Senhor cuida de nós, reitera, “é a primeira ecologia que precisamos”. Cuidar do meio ambiente e cuidar dos pobres são “inseparáveis”. Francisco dirige depois a atenção ao “sonho feito de água” (43-46). Cita Pablo Neruda e outros poetas locais sobre a força e a beleza do Rio Amazonas. Com suas poesias, escreve, “ajudam a libertar-nos do paradigma tecnocrático e consumista que sufoca a natureza”.

Ouvir o grito da Amazônia, o desenvolvimento seja sustentável
Para o Papa, é urgente ouvir o “grito da Amazônia” (47-52). Recorda que o equilíbrio planetário depende da sua saúde. Escreve que existem fortes interesses não somente locais, mas também internacionais. A solução, portanto, não é “a internacionalização” da Amazônia; ao invés, deve crescer “a responsabilidade dos governos nacionais”. O desenvolvimento sustentável, prossegue, requer que os habitantes sejam sempre informados sobre os projetos que dizem respeito a eles e auspicia a criação de “um sistema normativo” com “limites invioláveis”. Assim, Francisco convida à “profecia da contemplação” (53-57). Ouvindo os povos originários, destaca, podemos amar a Amazônia “e não apenas usá-la”; podemos encontrar nela “um lugar teológico, um espaço onde o próprio Deus Se manifesta e chama os seus filhos”. A última parte do terceiro capítulo é centralizada na educação e hábitos ecológicos” (58-60). O Papa ressalta que a ecologia não é uma questão técnica, mas compreende sempre “um aspecto educativo”.

O sonho eclesial: desenvolver uma Igreja com rosto amazônico
O último capítulo, o mais denso, é dedicado “mais diretamente” aos pastores e aos fiéis católicos e se concentra no “sonho eclesial”. O Papa convida a “desenvolver uma Igreja com rosto amazônico” através de um “grande anúncio missionário” (61), um “anúncio indispensável na Amazônia” (62-65). Para o Santo Padre, não é suficiente levar uma “mensagem social”. Esses povos têm “direito ao anúncio do Evangelho”; do contrário, “cada estrutura eclesial transformar-se-á em mais uma ONG”. Uma parte consistente é dedicada ainda à inculturação. Retomando a Gaudiu met spes, fala de “inculturação (66-69) como um processo que leva “à plenitude à luz do Evangelho” aquilo que de bom existe nas culturas amazônicas.

Uma renovada inculturação do Evangelho na Amazônia
O Papa dirige o seu olhar mais profundamente, indicando os “Caminhos de inculturação na Amazônia”. (70-74). Os valores presentes nas comunidades originárias, escreve, devem ser valorizados na evangelização. E nos dois parágrafos sucessivos se detém sobre a “inculturação social e espiritual” (75-76). O Pontífice evidencia que, diante da condição de pobreza de muitos habitantes da Amazônia, a inculturação deve ter um “timbre marcadamente social”. Ao mesmo tempo, porém, a dimensão social deve ser integrada com aquela “espiritual”.

Inculturação da liturgia nos povos indígenas
Os Sacramentos devem ser acessíveis a todos, especialmente aos pobres
Na sequência, a Exortação indica “pontos de partida para uma santidade amazônica” (77-80), que não devem copiar “modelos doutros lugares”. Destaca que “é possível receber, de alguma forma, um símbolo indígena sem o qualificar necessariamente como idolátrico”. Pode-se valorizar, acrescenta, um mito “denso de sentido espiritual” sem necessariamente considerá-lo “um extravio pagão”. O mesmo vale para algumas festas religiosas que, não obstante necessitem de um “processo de purificação”, “contêm um significado sagrado”.
Outra passagem significativa de Querida Amazônia é sobre a inculturação da liturgia (81-84). O Pontífice constata que já o Concílio Vaticano II havia solicitado um esforço de “inculturação da liturgia nos povos indígenas”. Além disso, recorda numa nota do texto que, no Sínodo[1], “surgiu a proposta de se elaborar um «rito amazônico»”. Os Sacramentos, exorta, “devem ser acessíveis, sobretudo aos pobres”. A Igreja, afirma evocando a Amoris laetitia, não pode se transformar numa “alfândega”.

Bispos latino-americanos devem enviar missionários à Amazônia
Relacionado a este tema, está a “inculturação do ministério” (85-90) sobre a qual a Igreja deve dar uma resposta “corajosa”. Para o Papa, deve ser garantida “maior frequência da celebração da Eucaristia”. A propósito, reitera, é importante “determinar o que é mais específico do sacerdote”. A resposta, lê-se, está no sacramento da Ordem sacra, que habilita somente o sacerdote a presidir a Eucaristia. Portanto, como “assegurar este ministério sacerdotal” nas zonas mais remotas? Francisco exorta todos os bispos, especialmente os latino-americanos, “a ser mais generosos”, orientando os que “demonstram vocação missionária” a escolher a Amazônia e os convida a rever a formação dos presbíteros.

Favorecer um protagonismo dos leigos nas comunidades
Depois dos Sacramentos, Querida Amazonía fala das “comunidades cheias de vida” (91-98), nas quais os leigos devem assumir “responsabilidades importantes”. Para o Papa, com efeito, não se trata “apenas de facilitar uma presença maior de ministros ordenados”. Um objetivo “limitado” se não suscitar “uma nova vida nas comunidades”. São necessários, portanto, novos “serviços laicais”. Somente através de “um incisivo protagonismo dos leigos”, reitera, a Igreja poderá responder aos “desafios da Amazônia”. Para o Pontífice, os consagrados têm um lugar especial e não deixa de recordar o papel das comunidades de base, que defenderam os direitos sociais, e encoraja em especial a atividade da REPAM e dos “grupos missionários itinerantes”.

Novos espaços às mulheres, mas sem clericalizações
Francisco dedica um espaço à força e ao dom das mulheres (99-103). Reconhece que, na Amazônia, algumas comunidades se mantiveram somente “graças à presença de mulheres fortes e generosas”. Porém, adverte que não se deve reduzir a Igreja a “estruturas funcionais”. Se assim fosse, com efeito, teriam um papel somente se fosse concedido a elas acesso à Ordem sacra. Para o Pontífice, deve ser rejeitada a clericalização das mulheres, acolhendo, ao invés, a contribuição segundo o modo feminino, que prolonga “a força e a ternura de Maria”. Francisco encoraja o surgimento de novos serviços femininos, que – com um reconhecimento público dos bispos – incidam nas decisões para as comunidades.

Os cristãos devem lutar juntos para defender os pobres da Amazônia
Para o Papa, é preciso “ampliar horizontes para além dos conflitos” (104-105) e deixar-se desafiar pela Amazônia a “superar perspectivas limitadas” que “permanecem enclausuradas em aspetos parciais”. O quarto capítulo termina com o tema da “convivência ecumênica e inter-religiosa” (106-110), “encontrar espaços para dialogar e atuar juntos pelo bem comum”. “Como não lutar juntos? – questiona Francisco – Como não rezar juntos e trabalhar lado a lado para defender os pobres da Amazônia”?

Confiemos a Amazônia e os seus povos a Maria
Francisco conclui a Querida Amazônia com uma oração à Mãe da Amazônia (111). “Mãe, olhai para os pobres da Amazônia – é um trecho da sua oração –, porque o seu lar está a ser destruído por interesses mesquinhos (…) Tocai a sensibilidade dos poderosos porque, apesar de sentirmos que já é tarde, Vós nos chamais a salvar o que ainda vive”.

[1]Assembleia periódica de bispos de todo o mundo que, presidida pelo papa, se reúne para tratar de assuntos ou problemas concernentes à Igreja universal.

Exortação Apostólica Pós-Sinodal Querida Amazônia

http://www.sinodoamazonico.va/content/sinodoamazonico/pt/documentos/exortacao-apostolica-pos-sinodal--querida-amazonia-.html

Links:
Vatican News

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Querida Amazônia a Exortação Apostólica do Papa

"Querida Amazônia": Exortação Apostólica do Papa será apresentada em 12 de fevereiro
O documento oficial será apresentado em coletiva de imprensa a partir das 13h, hora italiana, 9h no horário de Brasília, com transmissão ao vivo, via streaming, pelo canal do Vatican Media no YouTube. A Exortação Apostólica Pós-Sinodal do Papa Francisco é fruto do Sínodo dos Bispos, realizado em outubro de 2019, no Vaticano.

Cidade do Vaticano
A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou nesta sexta-feira (7) que a Exortação Apostólica Pós-Sinodal do Papa Francisco, fruto do Sínodo dos Bispos para a Amazônia, será publicada na próxima quarta-feira, 12 de fevereiro, em Roma. O documento terá como título “Querida Amazônia”, resultado da Assembleia Especial sobre os novos caminhos para a Igreja e por uma ecologia integral, realizada no mês de outubro de 2019, no Vaticano.

Siga ao vivo a apresentação do documento
A Exortação será apresentada em conferência aos jornalistas, na Sala João Paulo II da Sala de Imprensa do Vaticano, a partir das 13h, hora italiana, 9h no Horário de Brasília. A coletiva de imprensa poderá ser acompanhada ao vivo, via streaming, no aplicativo do Vatican News e também no canal do YouTube do Vatican Media, no link: https://www.youtube.com/vaticannews.
Fonte:  Vatican News

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Governo da besta


Monarquia. Republica, na forma de socialismo, capitalismo e suas variáveis. Tudo isso junto em um único governo, porém é dito – e com muito acerto – que Bahá’is não participam diretamente em política, por isso esperam em outras palavras que os governantes da terra venham de joelhos e desesperados por não saberem mais o que fazer:
“….À medida que o número de comunidades bahá’ís em várias partes do mundo se multiplicar, e seu poder como força social se tornar mais e mais aparente, elas sem dúvida ver-se-ão cada vez mais sujeitas à pressão que pessoas de autoridade e influência, no campo político, irão exercer sobre elas na esperança de obterem o apoio que precisam para levar avante seus objetivos..”. (Shoghi Effendi- Guardião da Fé).

É na aplicação dos princípios Baha’is por políticos do mundo inteiro, especialmente na renovação espiritual dos políticos que eles acreditam estabelecer esse novo sistema de governo.
E por fim, algumas considerações Bíblicas. A ordem mundial de Baha’u’llah coloca em prática o mesmo governo descrito em Apocalipse 13, onde temos um sistema completo com a integração de todas as formas de governo criadas diabolicamente pelo homem.
Sete cabeças que levam ao oitavo rei, nove chifres ou reis de um sistema republicano e seu líder o anticristo que governará através da monarquia, uma besta de dois chifres representado o poder espiritual do oitavo rei na terra, um falso profeta, uma babilônia que usa o seu poder financeiro para privatizar a terra e finamente um sistema comunista/socialista formado por Gogue e Magogue. Tudo isso com a força do urso para devastar, a autoridade de um leão e a velocidade de um leopardo para tomar decisões repressivas.
“E EU pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia”. Apocalipse 13:1.

Executivo mundial, após algum evento catastrófico a nível mundial (um colapso financeiro, guerras ou ameaça extraterrestre), o mundo se organizará em 10 blocos mundiais, com um presidente cada um. Após este evento, ocorre a unificação global, com o surgimento do 11º presidente, que será um príncipe europeu com ascendências judaicas, pertencentes às sociedades secretas. Ele reunirá todas as nações através da ONU, conquistando assim, com a sua oratória e inteligência a simpatia dos povos, os quais o seguirão sem qualquer tipo de contestação.

- Um "Executivo Mundial" será apresentado para governar a grande assembléia global.
- O executivo mundial contará com o apoio de líderes capitalistas, comunistas, banqueiros, empresários globais, Ongs e religiosos.
- O executivo mundial contará também com a ajuda de uma revelação espiritual de (*) Bahá'u'lláh.
- Após o surgimento de vários sinais com o objetivo de unificar a população mundial, restará apenas um último sinal.
- Esse sinal se converterá na moeda global unificada possuindo valores espirituais e econômicos.
O oitavo rei será responsável pela implantação da nova economia mundial, pois foi ele que criou o plano econômico para que o seu executivo mundial colocasse em ação. Esse homem foi um líder espiritual que usa um sinal (ou símbolo) que representa a sua religião, o seu nome que é considerado sagrado, bem como o número de letras do seu nome:
Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Apocalipse 13:17.
Abdu’l-Bahá depois dEle, diferentemente das eras religiosas do passado, estabeleceram clara e especificamente um código de Leis e instituições bem definidas, e proveram os princípios essenciais de uma Economia Divina. (A Ordem Mundial de Bahá'u'lláh, pg: 23).
Economia mundial portadora do sinal, nome e número de letras do nome.
“...Tal estado terá que incluir dentro de seu campo de ação um Executivo Internacional capaz de exercer autoridade suprema e inquestionável sobre qualquer membro recalcitrante da comunidade mundial…”. (A Ordem Mundial de Bahá'u'lláh, pg: 52).

Bahá'u'lláh, através do poder celestial, reuniu o Oriente e o Ocidente. Em breve saberemos que eles foram reunidos pelo poder de Deus. A unicidade do reino humano suplantará a bandeira da opressão e todos os povos do mundo se reunirão sob sua proteção.
A proteção consiste em: uma moeda, uma religião e um governo global.
(A Promulgação da paz Universal - parte I, pg: 20-L54).
Principais objetivos da Fé Baha'i na ONU, pg: 167.

Essa tal renovação espiritual descrita acima nada mais é do que a adoração a besta que sobe do abismo na forma do cristo cósmico pelos governantes que aguardam o seu redentor. E assim, o mundo caminha a espera da besta do abismo e do anticristo (vulgo executivo mundial, Escolhido pela besta do abismo) para supostamente solucionar o problema que criaram.
Fonte: 8Rei, pg: 179, 2009