quarta-feira, 29 de maio de 2019

Hino do Sínodo da Amazônia fala sobre a divindade de Tupã e critica a cultura da grana


Dia (24) o site oficial do Vaticano – Vatican News divulgou o hino oficial do Sínodo da Amazônia para o público católico.
A repercussão foi completamente negativa. O hino retrata Jesus Cristo como um mero revolucionário socialista (que luta contra a “cultura da grana”).

MAMOM
"Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro. Mateus 6:24.

A parte mais ambígua foi quando cita uma divindade “Tupã” (Tupã, Jaci e Nhanderuvuçu). Acredita que pode ser uma mera analogia feita pelos jesuítas na colonização do Brasil. Os padres jesuítas eram subordinados a um regime de privações que os preparavam para viverem em locais distantes e se adaptarem às mais adversas condições. No Brasil, eles chegaram em 1549 com o objetivo de cristianizar as populações indígenas do território colonial.
Também ser um falso ecumenismo que quer “respeitar a fé indígena”, respeitando assim seus ídolos (como Tupã).

Para a doutrina da Igreja Católica, só um Deus criou o universo. O Deus católico é Uno e Trino. A Igreja sempre considerou Tupã como um deus falso (um ídolo). Para os católicos quem adora um ídolo está fora do corpo místico de Cristo.

O cardeal Cláudio Hummes, ligado à Teologia da Libertação, é o relator-geral do Sínodo que promete ser uma desgraça contra a tradição bi-milenar da Igreja Católica.

As ameaças anteriores são: de que se tentará acabar com o celibato dos padres, de que se terá uma “mandiocaristia” (herética “eucaristia feita de mandioca”), ordenação diaconal feminina (nunca ocorrida na história da Igreja), até mesmo ordenação sacerdotal de mulheres (ameaçando os ensinamentos de João Paulo II na sua Ordinatio Sacerdotalis onde descarta de maneira infalível tal absurdo).
Nenhum católico praticante está ansioso por este Sínodo. Os modernistas (que ganharam força com o Concílio Vaticano II) agora reconhecem ídolos (como Tupã) como seus deuses. 

Os indígenas rezam a Nhanderuvuçu e seu mensageiro Tupã. Tupã não era exatamente um deus, mas sim uma manifestação de um deus na forma do som do trovão.

No período do Brasil colonial, os jesuítas tinham de procurar alguém à imagem e semelhança de deus tal qual foi feito em Roma com o Sol Invicto.

Tupã significa simplesmente "trovão" e de início, pode-se falar que ele era simplesmente a manifestação do sobrenatural, já que o som do trovão é definido como algo fantástico.

Mitologia Tupi-guarani


Todos os povos e civilizações possuem suas lendas e seus mitos, e não poderia ser diferente com os habitantes do Brasil antes da colonização. Havia entre as diversas tribos, muitos mitos, lendas e crendices, fato que é interessante de se estudar, pois explica muito do que permanece na cultura e folclore do Brasil.

O povo Tupi-Guarani acreditava em um deus supremo, que chamavam de deus do trovão e o denominavam “TUPÔ. Os índios acreditavam que a voz deste ente supremo podia ser ouvida durante as tempestades. O trovão eles chamavam de “Tupa-cinunga” e seu reflexo luminoso de “Tupãberaba” (relâmpago). Eles acreditavam que este era o deus da criação, o deus da luz, e sua morada seria o sol.

Acreditavam também em um deus do sol (Guaraci) e em uma deusa da lua (Jaci). O deus do sol seria o criador de todos os seres vivos (devido ao sol ser importante nos processos biológicos na natureza) e Jaci seria a rainha da noite e dos homens. Segundo a lenda, ela teria sido esposa de Tupã.

Além destes, havia a crença em outos deuses, tais como:
Anhum, o deus da música, que tocava o sacro Taré.
Rudá, o deus do amor, e Tambatajá, um deus de amor protetor de todos os perigos;
Caupé, a deusa da beleza;
Caramuru, o deus dragão, era ele quem ordenava as grandes ondas e revoltas dos oceanos.
Polo, o deus dos ventos, que seria o mensageiro de Tupã;
Sumá, a deusa da agricultura;
Jurará-Açu, a única deusa que podia entrar e sair livremente dos infernos, pois havia libertado o deus infernal. Ela teria sido castigada por Tupã, e transformada em uma tartaruga.

Além destes, havia diversos outros que até hoje são conhecidas figuras dos folclores e das lendas brasileiras, como Caapora (deus guardião dos animais), Tiriricas (deusas do ódio), Pirarucu (deus do mal, que mora no fundo das águas), Yara (deusa dos lagos), Curupira (protetor das matas) e Araci (deusa da aurora e das madrugadas).

A maioria destas crenças eram baseadas na observação da natureza e do céu. Os índios tinham astronomia própria e definiam o tempo da colheita, a duração das marés, o tempo das chuvas e através da observação do céu criavam histórias, mitos, lendas com ensinamentos morais, etc. Esta atividade de astronomia também serviu para que os índios determinassem muitas regras a respeito de suas atividades de caça, pesca e agricultura. Observaram também fenômenos como as fases da lua e as estações do ano.
Existiam, consequentemente, diversas lendas ou mitos, relacionando estes deuses e a criação do mundo e o comportamento da natureza. Os índios procuravam explicar o que observavam através destas lendas. Vejamos três delas:
Mito da Criação - Tupã, com a ajuda da deusa Araci, haveria descido à terra em um monte da região do Aregúa (Paraguai) e deste local, haveria criado tudo que existe (mares, florestas, animais, etc) e colocado as estrelas no céu.
Mito dos Primeiros Humanos - Os primeiros humanos criados por Tupã teriam sido Rupave (O pai dos povos) e Sypave (a mãe dos povos) e estes teriam dado origem a um grande número de filhas e a três filhos, chamados Tumé Arandú (o sábio), Marangatu (o líder generoso) e Japeusá (mentiroso), este último era ladrão e trapaceiro e teria se suicidado, porém foi ressuscitado como um caranguejo, e deste então todos os caranguejos foram amaldiçoados para andar para trás como Japeusá.
Mito da criação da Noite - Segundo esta lenda, nas aldeias de todo o mundo, era sempre dia, e os índios nunca paravam de caçar, e as mulheres de limpar e cozinhar. O sol ia do leste ao oeste e depois fazia o caminho contrário, do oeste ao leste, sempre sem nunca desaparecer. Um dia, porém, quando Tupã havia saído para caçar, um homem tocou no frágil Sol para saber como funciona, e o Sol se quebrou em mil pedaços. A partir de então, as trevas reinaram nas aldeias. Tupã, então, inconformado, recriou o Sol, mas este não voltava mais do oeste para o Leste, então Tupã criou a Lua e as estrelas para iluminar a noite.


Tupã e Jaci aconselharam os seres humanos a se reproduzirem e viverem em paz e amor. Tupã criou os espíritos do bem e do mal, Angatupyry e Tau, e os deixou na terra para guiarem as pessoas para um dos 2 caminhos. Após isso, ele retornou aos céus.

Nhanderuvuçu

Nhanderuvuçu é uma divindade da linha dos Deuses Nativos. Cultuado como uma energia primordial entre os indígenas, uma divindade que se sobressai, o Sol, senhor da criação, tendo originado o homem através de estatuas de argila, dentro das quais soprou o fôlego da vida.

Ele não tem forma definida, mas apresenta-se como um pai bondoso, e os bons e honrados morarão com ele no céu, tornado-se estrelas. Seu mensageiro e representante entre os homens é Tupã, que manifesta-se como um homem cujo corpo é feito de trovão, cuja velocidade não pode ser medida e cuja autoridade lhe permite mergulhar até mesmo no Rio Negro. Nhanderuvuçu é caracterizado por uma flauta em pé, e suas áreas de atuação são: criação, sol, bondade e justiça

Conhecido também como Nhamandú, Yamandú ou Nhandejara, é considerado como o deus supremo da mitologia tupi-guarani. Nhanderuvuçu não tem uma forma antropomórfica, pois é a energia que existe, sempre existiu e existirá para sempre, portanto Nhanderuvuçú existe antes mesmo de existir o Universo. No princípio ele destruiu tudo que existia e depois criou a alma, que na língua tupi-guarani se chama "Anhang" ou "añã"; "gwea" significa velho(a); portanto anhangüera "añã'gwea" significa alma antiga. Nhanderuvuçú criou as duas almas e, das duas almas (+) e (-) surgiu "anhandeci" a matéria. Depois ele desejou lagos, neblina, cerração e rios. Para tudo isso, ele criou Iara, a deusa dos lagos. Depois criou Tupã que é quem controla o clima, o tempo e o vento, Tupã manifesta-se com os raios, trovões, relâmpagos, ventos e tempestades, é Tupã quem empurra as nuvens pelo céu. Nhanderuvuçú criou também Caaporã (Caipora) o protetor das matas por si só nascidas, e protetor dos animais que vivem nas florestas, nos campos, nos rios, nos oceanos, enfim o protetor de todos os seres vivos.

Iara

Deusa das águas, também conhecida como Uiara, ela é vista como uma linda sereia que vive nas profundezas do rio Amazonas, de pele parda, cabelos verdes longos e olhos castanhos.


A Iara é uma lenda do folclore brasileiro. Ela é uma linda sereia que vive no rio Amazonas, sua pele é morena, possui cabelos longos, negros e olhos castanhos.

A Iara costuma tomar banho nos rios e cantar uma melodia irresistível, desta forma os homens que a veem não conseguem resistir aos seus desejos e pulam dentro do rio. Ela tem o poder de cegar quem a admira e levar para o fundo do rio qualquer homem com o qual ela desejar se casar.

Os índios acreditam tanto no poder da Iara que evitam passar perto dos lagos ao entardecer.

Segundo a lenda, Iara era uma índia guerreira, a melhor da tribo, e recebia muitos elogios do seu pai que era pajé.

Os irmãos de Iara tinham muita inveja e resolveram matá-la à noite, enquanto dormia. Iara, que possuía um ouvido bastante aguçado, os escutou e os matou.

Com medo da reação de seu pai, Iara fugiu. Seu pai, o pajé da tribo, realizou uma busca implacável e conseguiu encontrá-la, como punição pelas mortes a jogou no encontro dos Rios Negro e Solimões, alguns peixes levaram a moça até a superfície e a transformaram em uma linda sereia.

Tupã
Seria um tipo de líder na mitologia tupinambá, senhor dos trovões e tempestades. Em analogia simples, poderia ser comparado ao deus grego Zeus, ou mesmo ao deus nórdico Thor, pois ele compartilha a mesma explicação comum nos deuses dos povos antigos para os relâmpagos. Tupã também tem a característica da onipresença, que é muito comum nas religiões cristãs, judaica e islâmica. Os jesuítas, na época da colonização, difundiram uma opinião errônea de que o trovão em sí seria um deus indígena, sendo que na verdade, ele é apenas a maneira utilizada por Tupã para se expressar.

Jaci

A deusa da Lua e da Noite seria responsável pela magia e encanto dos homens. Teria sido criada por Tupã para dar beleza à Terra. Irmã de Iara (deusa dos lagos serenos), Jaci tornou-se esposa do próprio Tupã. Outras versões da mitologia indígena dizem que Jaci seria esposa e/ou irmã Guaraci, o deus Sol. Jaci é equivalente a Vishnu  dos hindus e Ísis dos egípcios.


Guaraci (ou Quaraci)
Guaraci é a representação do deus Sol, responsável pela luz, vida e pureza do planeta Terra, assim como Brahma (hinduísmo) e Osíris (egípcio).


Yorixiriamori
Esse deus encantava as mulheres com seu belo canto, o que despertou a inveja dos homens que tentaram matá-lo. Por isso, ele fugiu para o céu sob a forma de um pássaro. É um personagem do famoso mito "A árvore cantante", dos índios Ianomâmis.

sábado, 25 de maio de 2019

Antônio Cardoso canta o Sínodo Pan-amazônico



O cantor, compositor e evangelizador Antônio Cardoso canta para a Laudato si e para o Sínodo Pan-Amazônico. O título da música é "Pan-amazônia ancestral". Confira o vídeo!

*Hino do Sínodo da Amazônia*
(Composição: Antônio Carlos)
Na vazante do Rio
Todos se põem ao plantio
Pois, quando as águas subirem
Eis o maior desafio que é viver.
A colheita há de ser
Antes das águas revoltas
Pois, quando a vazante inundar
Sei onde vou aportar o meu barco.
*Ribeirinhos guardiões*
*Da nossa casa comum*
*“Laudato si”*
*É Francisco chamando um à um.*
10 mil anos de história
Pan-Amazônia ancestral
Pão de uma eucaristia
Cosmo da “Ecologia integral”.
Nem uma folha se cai
Sem a vontade do PAI
Pois na vazante da vida
CRISTO é semente de LUTA e de PAZ.
*Ribeirinhos guardiões*
*Da nossa casa comum*
*“Laudato si”*
*É Francisco chamando um à um.*
Igreja samaritana
Contra-cultura da grana
Tantas feridas abertas
No seio da floresta e a ganância.
Irmão sol, irmão lua
Irmão de todos os povos
É Deus Tupã que reclama
Deus que nunca abandona a sua OBRA

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Theresa May anuncia renúncia ao cargo de primeira-ministra do Reino Unido


A primeira-ministra britânica, Theresa May, anunciou na manhã desta sexta-feira que deixará o cargo no próximo dia 7 de junho, abrindo caminho para a disputa por sua sucessão como líder do Partido Conservador e, consequentemente, no comando do governo.

A decisão ocorre após quase três anos de desgastes causados por sucessivos fracassos na condução do Brexit, como é conhecido o processo de saída do Reino Unido da União Europeia.

Em um discurso emocionado, May afirmou que fez o melhor para honrar o resultado do referendo de junho de 2016. "E eu sei que podemos entregar o Brexit", acrescentou, se referindo a seu partido.

Ela lamentou não ter conseguido concluir a tarefa. "Meu sucessor terá de conseguir um consenso", afirmou, fazendo alusão aos votos necessários no Parlamento para que um acordo de saída da União Europeia seja aprovado. "Um consenso só será possível se ambos os lados do debate se comprometerem."

A primeira-ministra chorou ao fim de seu pronunciamento.
Fonte: CNN, BBC, G1