A propriedade pela qual alguns materiais conseguem atrair
metais é chamada magnetismo. Esse
fenômeno era conhecido há muitos séculos e sempre intrigou sábios e cientistas
em diferentes épocas. Acredita-se que os chineses tenham percebido que quando
um imã é colocado livre para movimentar-se, assume sempre a mesma orientação
(um lado aponta para o Norte e o outro para o Sul). Esse é o princípio do que
hoje conhecemos como bússola.
Os polos magnéticos são dois pontos da superfície da Terra
onde se encontram as suas linhas de forças magnéticas:
Polo norte magnético;
Polo sul magnético.
A Terra age como um enorme ímã devido a existência de uma
massa de ferro no seu núcleo. Correntes elétricas no núcleo geram a maior parte
do campo magnético, embora 10% sejam produzidos por correntes da ionosfera.
Os polos mudam de posição lentamente, mas permanecem a cerca
de 1.600 km dos polos geográficos que determinam o eixo de rotação da Terra.
Ao contrário do que ocorre com os polos geográficos, os dois
polos magnéticos não são exatamente opostos. A linha imaginária que os une
(eixo magnético), não passa pelo centro exato da terra, mas a cerca de 530 km
do mesmo.
Na maior parte dos anos 1900, o Pólo Norte físico estava se
movendo para o oeste em torno de 10 cm a cada ano em direção à Baía de Hudson,
no Canadá. Mas, em
2000, mudou de direção em direção a 75 graus para o leste e começou a se
mover para leste a uma taxa de cerca de 17 cm por ano, um movimento sem
precedentes e inesperado.
"Não está mais se movendo em direção à baía de Hudson,
mas sim em direção às ilhas britânicas", disse um dos
pesquisadores, Surendara Adhikari, do Laboratório de Propulsão a Jato da
NASA. "Isso
é um balanço maciço."
Polos magnéticos e a bússolas
As bússolas simples são usadas na navegação desde o século
XII e as suas agulhas são atraídas para o centro da terra, ocasionado um desvio
nas navegaçoes.
A orientação da agulha da bússola é, a rigor, função da
combinação das posições dos dois lados opostos que se encontra o magnetismo e
posições que não têm simetria com a posição dos ângulos do planeta. Desse modo,
a correlação entre a indicação da bússola e a posição dos polos geográficos
varia com:
a data (posição dos polos magnéticos)
a Longitude do local sendo complexa sua determinação.
a lateral e a divisão dos polos se convertem em uma unica
central de locomoção estratégica.
Em função do exposto nos parágrafos acima, nem mesmo uma
bússola situada sobre o Meridiano onde estivesse o Polo norte magnético na data
indicaria exatamente o polo geográfico Norte.
Consequência da inversão dos polos
Uma das principais preocupações relativas a uma possível
inversão dos polos magnéticos diz respeito aos satélites e ao mundo das
comunicações. O enfraquecimento do campo magnético do planeta poderia ter
graves consequências sobre os sistemas de satélites e a distribuição da energia
elétrica. O motivo seria o campo magnético mais débil, que permitiria que o
vento solar chegasse até a superfície da terra e influenciaria todos os
sistemas baseados na eletricidade.
Mudança de endereço
Segundo Fiona MacDonald, do portal
Science Alert, após passar quase um século seguindo cerca de 10 centímetros
por ano em direção à Baía de Hudson, no Canadá, os cientistas responsáveis por
monitorar a posição dos polos detectaram uma rápida mudança de direção há cerca
de 15 anos.
Foi então que, repentinamente, o Polo Norte sofreu um
redirecionamento — de 75 graus para o leste — e começou a se mover com quase o
dobro da velocidade anterior, ou seja, 17 centímetros por ano, para o Meridiano
de Greenwich. A mudança abrupta pegou todo mundo de surpresa, e foi só agora
que um grupo de cientistas na NASA conseguiu descobrir quem está
por trás do fenômeno. Alerta de spoiler: o Papai Noel não tem nada a ver com
isso!
UNITED STATES DEPARTMENT OF
AGRICULTURE-CLIMATE CHANGE RESOURCE CENTER, wattsupwiththat,
Vine
e Matthews, Curie
point.
Geofísico francês chamado Vincent Courtillot,
juntamente com seus colegas em 2006 publicou um artigo controverso ligando o
aquecimento global a flutuações no campo magnético da Terra. O artigo resumiu
uma série de estudos indicando possíveis correlações entre o clima e o campo
magnético da Terra. Livro. Magnetic poles global warming
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