terça-feira, 11 de junho de 2019

Corredor da Anaconda


Martin von Hildebrand explica o Corredor AAA (Corredor Andes-Amazônia-Atlântico) ao chanceler da Academia de Ciências do Vaticano, Mons. Marcelo Sánchez Sorondo.

Parece absurdo, mas essa é a ideia que explica o fundo do chamado Corredor Tríplice A ou Caminho da Anaconda

O projeto engoliria de início 200 milhões de hectares desde os Andes até o Atlântico, ou uma terça parte da superfície amazônica.

O principal promotor é a Fundação Gaia Amazonas, presidida por Martin von Hildebrand, que há três anos vem arregimentando ONGs internacionais, ministérios, academias de ciência, reservas indígenas e o próprio Vaticano.

Índios, ONGs internacionais, sem-terra, quilombolas, teologia da liberação entre outros seriam os agentes preferidos da "Igreja pan-amazônica" ecologicamente integrada na natureza.
O Brasil ficaria para atrás até ser esquecido inteiramente e desaparecer.

Uma grande reportagem sobre o ameaçador projeto foi publicada pelo jornal colombiano “El Espectador”

Para quem folheia a literatura verde ambientalista não é bem uma doidice mas um plano inteiramente de acordo com as mais extremadas metas da revolução ambientalista.

Essa revolução que veio ocupar o vácuo deixado pelo fracasso do comunismo e que é bafejada pelos mais inesperados e altos centros de poder.

Sim dos mesmos que promovem a destruição da família, dos países e da civilização racional, ocidental e cristã, e conspurca o nome de Cristo e de Nossa Senhora com uma suposta “arte” feita de profanação e blasfêmia. 

O primeiro aspecto de loucura é dado pela extensão das áreas que acabariam sendo arrancadas da soberania de oito países.

O plano absorveria 385 comunidades indígenas e afetaria 30 milhões de pessoas. 

O Corredor da Anaconda teria um governo autônomo apresentado como fruto de uma “cooperação internacional que respeite a autonomia dos governos e das comunidades indígenas, aproveitando acordos internacionais, muitos deles já assinados”, explicou Hildebrand.

Entre eles o Tratado de Cooperação Amazônica de 1978 (OTCA) e a COP 21 da ONU, novembro de 2015, que definem a Amazônia como território que deve ser protegido.

A nova realidade pan-amazônica teria uma tendência separatista como a da Catalunha hoje.

O perigo mor para Martin von Hildebrand é a reação do Brasil pois é o país que vai ser mais ferozmente despojado.

A ele pertence o 46 % da Amazônia e quase a metade do território a ser absorvido pela futura entidade místico-tribal-ecologia pan-amazônica.

O ministro de Meio Ambiente, José Sarney Filho, fez público seu compromisso com o projeto em 2016, anunciando o Programa Corredores, diz a reportagem do jornal colombiano.

Com esse gesto comprometeu “apenas” mais 12 milhões de hectares para o projeto até 2020. Os estados de Amapá, Pará e Roraima seriam dos mais atingidos pelo Corredor. 

O escândalo mundial contra a decisão soberana brasileira sobre a exploração da Floresta Nacional de Jamanxim, no Pará, revelou a amplitude das forcas internacionais engajadas no projeto.

Jamanxim está incluído no corredor e o presidente Temer acabou cedendo à pressão interna e externa combinadas.

Segundo o jornal colombiano, Hildebrand teria convertido o Vaticano numa "maloca”, por natureza a principal, da nova entidade que está sendo gestada contra os países sul-americanos.

Ele teria viajado duas vezes em 2017 ao Vaticano para explicar a manobra. 

E, ali teria recebido uma cálida acolhida de Mons. Marcelo Sánchez Sorondo, chanceler da Academia de Ciências do Vaticano, colaborador argentino do Papa Francisco e grande promotor dos “movimentos sociais” no mundo.

Em recente viagem à Colômbia, o próprio papa Francisco falou especificamente da Amazônia. 

Por fim um Sínodo especial em outubro de 2019 para programar no que nos corredores do Vaticano vem sendo definida como a nova “Igreja amazônica”

Fonte: obramissionaria, ecologia-clima, oglobo, canoa.org.

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